PAQUISTÃO (13º) - Líderes cristãos e muçulmanos irão investigar o caso de Imran Masih, um jovem acusado de blasfêmia e que está preso na cadeia de Faisalabad. De acordo com a Justice and Peace (justiça e paz), o jovem – já torturado por um grupo de muçulmanos – também sofreu violência nas mãos da polícia.
Imran Masih, 26, é acusado de queimar páginas do Corão, e foi preso há meses. A decisão de criar um comitê independente, formado por cristãos e muçulmanos, foi tomada anonimamente no dia 3 de julho, durante uma cúpula na diocese. Aproximadamente 60 peritos na lei, incluindo muçulmanos, padres, pastores e parentes da vítima compareceram ao evento.
Aftab James Paul, diretor da Comissão diocesana pelo diálogo inter-religioso, afirma que o comitê é um “passo positivo para desfazer a tensão”. E investigará a questão “de forma independente”, enquanto a polícia ”fará da maneira que quiserem”. James Paul também explicou que o objetivo é “engajar líderes muçulmanos” para que eles descubram que “o acontecido não foi algo intencional, como testemunhado”.
Nisar Barkat, diretor da Comissão Nacional pela justiça e paz, conheceu Imran na prisão e relatou que o jovem foi agredido pela polícia, mas não há evidências de que houve tortura por parte dos guardas da prisão. Ele está “bem” de saúde, mas traumatizado pelo acontecido. Nisar Barkat citou as palavras de Imran Masih, que confirma “ter queimado folhas de papel após limpar a loja [em que trabalhava]”, mas que entre eles não havia páginas do Corão.
Fonte: Missão Portas Abertas
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