
Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, Carli disse que, após 60 dias do acidente, tenta estabelecer uma rotina tranquila, na casa dos pais, em Guarapuava (PR). “Preciso entender o que aconteceu e qual é a minha missão no mundo. Foi uma bênção. Não foi à toa que fiquei aqui (vivo).”
Ele está com a carteira de motorista cassada. Carlie tem frequentado uma academia e caminha em parques. “Não é verdade que estou correndo no parque. Quem dera eu pudesse correr. Tenho apenas feito os exercícios que o médico mandou para me restabelecer. E na academia, não estou malhando”, afirmou.
Carli Filho está falando pausadamente e também anda devagar. As cicatrizes são bem aparentes. Vão da orelha esquerda até a têmpora direita. Há outra na testa e uma entre os olhos, além da marca da traqueostomia no pescoço. “Foi uma bênção. Não foi à toa que fiquei aqui”, disse Carli Filho.
Ele afirmou que está se recuperando bem, mas lentamente. Não ficou com sequelas, mas precisa de acompanhamento físico e neurológico. “Tive trombose por causa de problemas na (veia) jugular e estou em tratamento por causa disso”. Ele contou ainda que ficou com traumas neurológicos. “São concussões – pequenas fissuras no cérebro por causa do impacto. Ainda não dá para saber como ficou, mas não estou normal.”
O ex-deputado disse que quer falar com a família dos jovens mortos. “Mas não sei quando e como. Não sei a reação e se querem falar comigo.”
Fonte: G1 / Gospel+
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