Shi Weihan é condenado a três anos de prisão










Shi Weihan e sua família.
Fonte: ASSIST News Service

CHINA (12º) - No dia 10 de junho de 2009, um tribunal declarou Shi Weihan culpado das acusações de “trabalho ilegal”, e o condenou a três anos na prisão, além de ter que pagar uma multa de 150.000 yuan (US$ 21, 975).

Fontes afirmam que a livraria de Shi Weihan funcionava legalmente, vendia apenas livros que tinham a permissão do governo e que a Holy Spirit Trading Co. imprimia Bíblias e livros sem autorização, mas era somente para distribuição gratuita para Igrejas não-registradas locais.

O homem de 38 havia sido libertado no dia 4 de janeiro de 2008, por falta de evidências em seu caso, mas ele foi preso novamente dois meses depois, e ficou incomunicável. Contrariando as leis chinesas, as autoridades negaram todas as visitas, exceto as de seu advogado e familiares, o mantiveram preso sem acusações e, no início, não providenciaram a medicação para as diabetes.

A sentença leva em conta o tempo que Shi Weihan já passou na prisão, portanto, considera-se o período de 28 de novembro de 2007 (primeira prisão), a 27 de novembro de 2010.

Haverá um tempo para que os advogados de Shi Weihan apresentem uma apelação. “Mesmo sem a apelação, também é possível que Weihan fique em condicional médica, por causa da diabetes. Talvez ele possa ficar no hospital em um tipo de prisão domicilar”, disse Ray Sharpe, amigo de Shi Weihan.

Ele afirma que não sabe se Weihan apelará ou não, já que o processo pode durar até um ano.

Os amigos e contatos profissionais de Weihan o descrevem como um cidadão exemplar, dizendo que ele os inspira a amar a China, por meio de seu patriotismo e amor por sua terra natal. Contam que ele é conhecido por seu sacrifício em favor dos pobres cristãos e da minoria de crianças.

Na maior parte do tempo em que esteve preso, Zhang Jing, a esposa de Shi Weihan, e suas duas filhas Shi Jia, 12, e Shi En Mei, 12, não sabiam onde ele estava. A família estava sob vigilância constante, o que limitava os contatos com pessoas que poderiam ajudá-las.

Fontes dizem que Jing estava preocupada com a condição do marido, e que havia assumido os afazeres do marido na Igreja, onde policiais do Escritório de Segurança Pública realizavam visitas regulares para intimidar a congregação. Alguns dos membros deixaram a igreja por causa da intimidação, e Zhang Jing sofreu de ansiedade e estresse, que causaram depressão.

As duas filhas do casal foram desprezadas na escola por serem filhas de um prisioneiro.

Shi Weihan perdeu mais de 18 quilos desde a segunda vez em que foi preso, e agora pesa menos de 60 quilos. Fontes afirmam que ele sofreu algumas infecções por causa das condições da prisão.

Os oficiais chineses alegam que a publicadora Nanjing Amity Printing Co. (Amity Press), a única editora aprovada pelo governo, produz Bíblias suficientes para atender as necessidades da Igreja chinesa. Os grupos reclamam que a Amity imprime sim uma grande quantidade de Bíblias, mas para exportação, e são poucas que ficam disponíveis para as Igrejas não-registradas locais.

Fonte: Missão Portas Abertas


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